16/07/09

Posto de Turismo + Residencia para estudantes

A minha intervenção tenta em primeiro lugar responder ao “Pátio Dom Fradique” localizado na colina do castelo em Lisboa e por outro lado responder ao programa que nos é dado um Posto de Turismo Jovem e uma Residência temporária/camarata. Caracterizei o nosso sitio de intervenção como um vazio central dentro de uma malha muito densa, mas de uma clareza urbana.
Analise espacio-temporal do sitio e envolvente-Percurso sensorial


Plantado Filipe Folque de 1856

Video de analise dos sons como forma de caracterizar o lugar:


"Cada espaço funciona como um instrumento grande, colecciona, amplia e transmite os sons."
Atmosferas
Zumthor Peter



A minha primeira ideia de estratégia projectual surgiu, (tendo em atenção o programa), em diferenciar duas zonas da minha intervenção, um pátio publico que é definido pelo posto de Turismo e um pátio mais privado que é limitado pela Residência. Esta separação/união é feita através de um desnível topográfico de 6metros. Toda a minha intervenção está numa situação cardial nascente sul privilegiando não só a luminosidade como também enquadrando a vista em alguns pontos da minha intervenção, sendo que a estrutura espacial se mantém no sentido altimétrico da colina.

Separação/união através do desnivel topografico




Com base nas regras do enunciado mantive o percurso publico fazendo-o contornar a residência temporária criando ali numa relação directa sem lhe tirar a sua privacidade. Interceptando o pátio público e com ele interagindo o percurso publico suscita a entrada no posto de turismo através de rampas exteriores que gradualmente se vão tornando interiores através de um terraço formado pelo duplo pé direito da sala de exposições temporárias/espaço castelo (o que permite uma maior versatilidade do espaço) e o duplo pé direito da área de atendimento do posto de turismo.

A estrutura espacial do posto de turismo que se desenvolve em forma de U deitado, tem na outra perna o bar espaço- rio que establece a relação com a residência temporária já que é no ultimo piso dessa estrutura e o único que se relaciona visualmente com o pátio privado situado a uma cota inferior. Estas duas pernas estão ligadas por um grande pórtico que garante a unidade a toda a estrutura espacial e também nos indica o caminho para o nosso percurso publico.

A residência temporária/camarata desenvolve-se em torno de um pátio privado desta residência, que têm como elemento principal os módulos de unidade mínima de dormida que se desenvolvem desencontradamente lado a lado, também desencontrados a nível de andares criando um espaço privado exterior a cada um deles, nunca deixando de ter áreas comuns tornando-os numa unidade colectiva de dormida.

Planta do 1º piso onde se encontram os balneários e arrumos


Planta do 2º piso onde se encontram as unidades minimas de dormida.
Todos os módulos com espaços privados exterior a cada um deles.



Planta do 3º piso contem os modulos, o espaço bar que faz a relação entre os dois patios e espaço internet.


Planta do piso 4- espaço de exposição
Trabalho realizado na disciplina de Arquitectura II, do curso de Arquitectura da Universidade Lusiada de Lisboa.No ano lectivo de 2008/2009

Sem comentários: